Fazer sites do Planalto custará R$ 11 milhões
Presidência gastará R$11 milhões para reformular sites e criar portal
Autor(es): Luiza Damé - O Globo - 06/03/2009
O grupo TV1.Com, de São Paulo, venceu a concorrência pública para reformular os dois sites da Presidência da República e criar um portal de promoção do Brasil no exterior. O trabalho custará R$ 11 milhões - o teto permitido no contrato de um ano - e inclui a atualização dos sites de 14 órgãos diretamente ligados ao Palácio do Planalto. A TVl.Com tem contas de estatais como Banco do Brasil e Petrobras
Gasto total é de R$ 30 milhões por ano
A contratação de uma empresa para reformular os sites da Presidência da República na internet é a segunda de três ações articuladas ano passado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) para divulgar o governo Lula. No fim de 2008, o governo contratou o grupo de comunicação CDN para promover o Brasil no exterior - com um custo de R$15 milhões nos primeiros 12 meses de vigência. A reforma nos sites foi contratada por R$11 milhões por ano.
A terceira ação nesse sentido ainda está em processo de finalização pela Presidência da República. Trata-se da contratação de uma empresa para fazer pesquisas de opinião sobre o governo federal, suas ações e programas e seus reflexos na população. Esse contrato é da ordem de R$5 milhões anuais. As três medidas para ampliar e melhorar a divulgação do governo Lula custarão por ano mais de R$30 milhões.
Há poucas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) negou recurso apresentado pela empresa Vox Opinião Pesquisa e Projetos, referente à concorrência para contratação de serviços de pesquisa de opinião. Com essa decisão, a Secom foi liberada para contratar a vencedora da licitação concluída no fim do ano passado - a empresa Meta, sediada em Porto Alegre (RS).
O grupo TV1.Com, de São Paulo, venceu a concorrência para a reformulação dos sites da Presidência da República na internet e a criação do portal de promoção do país no exterior. A licitação, lançada ano passado, foi concluída no início desta semana, quando a Secretaria de Comunicação Social (Secom) negou recurso de uma das concorrentes e declarou a TV1 vencedora. O contrato, no valor de R$11,1 milhões, por um ano de trabalho, será assinado segunda-feira.
A empresa será responsável pelo desenvolvimento, reformulação e atualização de todo o conteúdo dos sites da Presidência - www.brasil.gov.br e www.presidencia.gov.br -, além de criar o portal para promoção da imagem do Brasil no exterior e atração de investimentos estrangeiros.
Concorrente considerava valor de contrato baixo
No início da semana, a Secom negou recurso administrativo apresentado pela Agência Click, que participou das fases iniciais da licitação e discordava do preço dos serviços que serão pagos pelo governo, alegando que o valor é baixo para a execução do contrato. A Secom argumentou que o valor é o teto máximo do contrato e foi estipulado a partir de consulta de mercado e audiência pública, no dia 28 de abril de 2008, com a presença de 21 empresas do setor.
A atualização dos sites inclui a reformulação das páginas de 14 órgãos diretamente ligados à Presidência, entre eles a Casa Civil, a Secretaria de Relações Institucionais, da própria Secom, o Gabinete de Segurança Institucional, a Comissão de Ética Pública, a Advocacia Geral da União, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca e Controladoria Geral da União. Os demais órgãos do governo têm portais próprios.
Está incluída nesse serviço a atualização das versões em inglês e espanhol dos sites e das informações históricas sobre a Presidência da República do Brasil. Em 2007, o historiador Marco Antônio Villa identificou erros e imprecisões no portal da Presidência. Na época, o Planalto reconheceu que o portal estava defasado e superado, não só do ponto de vista do conteúdo, mas de acesso e navegação. Logo depois anunciou a licitação.
A reformulação dos portais, segundo a Secom, é fundamental para que o governo disponha de uma "ferramenta moderna, funcional e atraente para para aprimorar seus canais de comunicação com a população". A criação do portal para investidores estrangeiros terá seções sobre oportunidades de investimentos em diversos segmentos. Terá ainda uma área voltada para cultura, artes, turismo, produção científica nacional, legislação e empresas brasileiras que são referências mundiais em seu campo de atuação.
Gasto total é de R$ 30 milhões por ano
A contratação de uma empresa para reformular os sites da Presidência da República na internet é a segunda de três ações articuladas ano passado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) para divulgar o governo Lula. No fim de 2008, o governo contratou o grupo de comunicação CDN para promover o Brasil no exterior - com um custo de R$15 milhões nos primeiros 12 meses de vigência. A reforma nos sites foi contratada por R$11 milhões por ano.
A terceira ação nesse sentido ainda está em processo de finalização pela Presidência da República. Trata-se da contratação de uma empresa para fazer pesquisas de opinião sobre o governo federal, suas ações e programas e seus reflexos na população. Esse contrato é da ordem de R$5 milhões anuais. As três medidas para ampliar e melhorar a divulgação do governo Lula custarão por ano mais de R$30 milhões.
Há poucas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) negou recurso apresentado pela empresa Vox Opinião Pesquisa e Projetos, referente à concorrência para contratação de serviços de pesquisa de opinião. Com essa decisão, a Secom foi liberada para contratar a vencedora da licitação concluída no fim do ano passado - a empresa Meta, sediada em Porto Alegre (RS).
O grupo TV1.Com, de São Paulo, venceu a concorrência para a reformulação dos sites da Presidência da República na internet e a criação do portal de promoção do país no exterior. A licitação, lançada ano passado, foi concluída no início desta semana, quando a Secretaria de Comunicação Social (Secom) negou recurso de uma das concorrentes e declarou a TV1 vencedora. O contrato, no valor de R$11,1 milhões, por um ano de trabalho, será assinado segunda-feira.
A empresa será responsável pelo desenvolvimento, reformulação e atualização de todo o conteúdo dos sites da Presidência - www.brasil.gov.br e www.presidencia.gov.br -, além de criar o portal para promoção da imagem do Brasil no exterior e atração de investimentos estrangeiros.
Concorrente considerava valor de contrato baixo
No início da semana, a Secom negou recurso administrativo apresentado pela Agência Click, que participou das fases iniciais da licitação e discordava do preço dos serviços que serão pagos pelo governo, alegando que o valor é baixo para a execução do contrato. A Secom argumentou que o valor é o teto máximo do contrato e foi estipulado a partir de consulta de mercado e audiência pública, no dia 28 de abril de 2008, com a presença de 21 empresas do setor.
A atualização dos sites inclui a reformulação das páginas de 14 órgãos diretamente ligados à Presidência, entre eles a Casa Civil, a Secretaria de Relações Institucionais, da própria Secom, o Gabinete de Segurança Institucional, a Comissão de Ética Pública, a Advocacia Geral da União, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca e Controladoria Geral da União. Os demais órgãos do governo têm portais próprios.
Está incluída nesse serviço a atualização das versões em inglês e espanhol dos sites e das informações históricas sobre a Presidência da República do Brasil. Em 2007, o historiador Marco Antônio Villa identificou erros e imprecisões no portal da Presidência. Na época, o Planalto reconheceu que o portal estava defasado e superado, não só do ponto de vista do conteúdo, mas de acesso e navegação. Logo depois anunciou a licitação.
A reformulação dos portais, segundo a Secom, é fundamental para que o governo disponha de uma "ferramenta moderna, funcional e atraente para para aprimorar seus canais de comunicação com a população". A criação do portal para investidores estrangeiros terá seções sobre oportunidades de investimentos em diversos segmentos. Terá ainda uma área voltada para cultura, artes, turismo, produção científica nacional, legislação e empresas brasileiras que são referências mundiais em seu campo de atuação.
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